sexta-feira, 31 de maio de 2013

Sartre:                                                           .


Introdução


O pensamento de Jean-Paul Sartre (1905-1980) é extremamente indicado a todos estudantes, principalmente aos de Filosofia; possui uma força e qualidade que certamente agradarão o acadêmico que deve ter uma leitura calma e ao mesmo tempo inarredia. Neste sentido, o pensamento de Sartre também pode ser considerado como um pensamento balizador ao pensamento do Homem na contemporaneidade, isto é, como um pensamento que proponha ao Homem impactar-se na Paideia social em que vive e junto a isto, que faça, no próprio Homem, aparecer-se em seu existir, como pensamento.

O objetivo deste trabalho não é defender o pensamento de Sartre como um modelo para o pensamento do Homem e nem como modelo para um acadêmico adotá-lo, aliás, não é conveniente um pensador adotar o pensamento de outro, por conta de culpar-se de não ser original e, portanto, não se pautar com a verdade de seu próprio Ser. Também, não é conveniente em razão que todos os pensamentos dos consagrados filósofos em todos os tempos têm a sua argumentação que é suficientemente válida de acordo com o contexto histórico. Contrariamente a isto, o pensador, ou filosofo, moderno tem de ter em mente que o pensamento consagrado deve servir de âncora para poder elevar seguramente seu pensamento.

Assim, conhecer o pensamento de Sartre é fincar uma âncora para desenvolver o em si de cada um e, muito embora seja desejável, que este indigno trabalho deva representar o pensamento do eu de seu autor, mas, muito mais, deva também representar o pensamento do outro-de-si-mesmo como seu autor.
 

O inicio do caminho sartriano: A existência precede a essência


Existem argumentações históricas em que Sartre pode também versar sua existência que precede a essência; poderíamos ter em consideração o mito de Epimeteu retratado no Protágoras de Platão em que, mesmo para o mundo helênico no tempo de Platão havia, segundo o relato a seguir, dúvidas a respeito da origem da natureza atribuída ao homem, isto é, havia dúvidas sobre a própria natureza do Homem; natureza esta que carecia de um sentido de essência natural e, portanto, segundo Platão, o Homem ficou sem nada. Sendo assim a essência humana advinda do fogo roubado por Prometeu não configura o Homem a pertencer a uma condição natural por essência própria, visto que nos parece que a essência do Homem foi emprestada de fora do Homem, isto é, foi emprestada dos deuses do Olimpo:

Quando estavam prontas para ser conduzidas para a luz do dia, os deuses encarregaram Prometeu e Epimeteu de as organizar e de atribuir a cada uma capacidades que as distinguissem. Epimeteu pediu, então, a Prometeu que o deixasse fazer essa distribuição. «Depois de eu a ter feito», disse, «tu passas-lhes uma revista» [...] Deste modo, Epimeteu — que não era lá muito esperto —  esqueceu-se que gastara todas as qualidades com os animais irracionais; fora desta organização, restava-lhe ainda a raça dos homens e sentia-se embaraçado quanto ao que fazer. Estava ele nesta aflição, chega Prometeu para inspeccionar a distribuição e vê que, enquanto as outras espécies estão convenientemente providas de tudo quanto necessitam, o homem está nu, descalço, sem abrigo e sem defesa[1].

Corroborando na investida argumentativa Sartre poderá garantir seu pressuposto com a argumentação de Rousseau, visto que, tudo o que existe em torno do Homem tem uma essência que corresponde à natureza de cada coisa observada:

É assim que um pombo morre de fome perto de uma vasilha cheia das melhores carnes, e um gato sobre uma porção de frutas ou de grãos, embora ambos pudessem nutrir-se com os alimentos que desdenham se procurassem experimentá-lo; é assim que os homens dissolutos se entregam a excessos que lhes ocasionam a febre e a morte, porque o espírito deprava os sentidos, e a vontade fala ainda quando a natureza se cala.[2]

Este caminhar do pensamento de Sartre chega até em suas próprias obras. Por exemplo, quando Sartre vai estabelecer a crítica ao psicologismo em sua obra Esboço para uma teoria das emoções (1939), então começa a delinear seu existencialismo como algo que vai fazer o Homem ser quem ele é:

Assim ele [o psicólogo] ficará sabendo pelos outros que é homem, e sua natureza de homem não lhe será revelada de modo particular sob pretexto de que ele mesmo é aquilo que estuda. [3]


O Nada é o princípio de tudo


Como pudemos observar, para o pensamento de Sartre não há essência em nenhum tipo de Homem, nem há essência em seu gênero, por exemplo, a mulher: para Sartre não deve haver natureza na mulher que faça sua essência caracterizá-la com uma existência voltada para o lar, para a maternidade, ou mesmo educadora, procriadora, sedutora, etc. Tudo isso seria uma forma de escravidão, tudo não passaria de uma “educação social” que visaria confiscá-la para os serviços a uma sociedade escravizadora.

Uma vez escravo o Homem (mulher) contradiz aos próprios princípios que criou para si, seja nos valores dos iluministas da liberdade, fraternidade e igualdade, ou na própria emancipação do Homem como um ser que auto se desenvolve até tecnologicamente. Para Sartre se a essência determinar a vida, então o homem se tornou escravo e até escravo de si mesmo e isto não é coerente com a ética iluminista e até tecnológica[4].

Então, para Sartre, não existe a essência do Homem. Sartre vai descrever em sua obra, O ser e o nada (1943), sobre o cogito reflexivo [5], que o Homem tem uma consciência de si porque tem uma consciência reflexiva, isto é, ao Homem é feito aperceber-se diante de si um nada que surge entre seu eu que analisa e o seu eu que age. É justamente neste distanciamento, neste vazio entre seus eus que ocorre o Nada: “Ser, para o Para-si, é nadificar o Em-si que ele é” [6]. Persuadido da consciência de si, então acaba sendo criado no Homem um vazio entre quem ele é e quem ele analisa quem é, por ex.: eu digo, o aluno Armando é falador. O fato de eu falar sobre algo e o fato de julgar o falar, surgiram, para Sartre, dois Armandos. Ora, a consciência reflexiva, ou de si, faz nascer um grande não sei, que não é o não-ser – o não-ser é negação, além do que, a negação é alguma coisa – porém este não sei se refere ao Nada. Este não sei é o Nada:

Para que o homem possa questionar, é preciso que possa ser seu próprio nada, ou seja, o homem não pode estar na origem do não ser no ser a menos que seu ser se tenha repassado de nada, em si e por si mesmo [...] [7]


Liberdade, Angústia e Má fé.


Conhecer o pensamento de Sartre nos permite caminhar na região existencialista não perdendo de vista outra região, qual seja a essencialista. Neste passeio encontramos palavras ou termos que poderão fazer toda diferença estando localizados, tais termos, ou na região essencialista, ou na região existencialista. Um termo que é objeto do estudo existencialista de Sartre é a Liberdade. Uma vez que, já conhecemos o pensamento sartriano, a existência precede a essência, e também que o Homem se nadifica, tanto no mito de Epimeteu onde não sobraram quaisquer atributos ao Homem ficando ele sem natureza, quanto na antropologia da Origem de Rousseau em que pombo e gato já nascem com sua natureza determinada pela essência do que são e, doravante ao Homem sempre sua natureza se cala, então Sartre vai observar que o Homem responde com um não sei quando responde àquele vazio entre seus dois Homens – aquele que analisa e aquele que age -, assim a corrente de pensamento existencialista admitirá, por não contradição, que a amplitude do termo Liberdade só pode ser o que é se não for limitado por uma essência que o controle; vejamos o que o professor Barros Fº (2012) nos fala sobre isto:

O existencialismo se funda numa premissa intelectual [...] Liberdade para deliberar sobre a vida. Esta liberdade só faz sentido justamente se você não for essencialista. Porque se você for essencialista e partir da premissa de uma essência que determina a vida, evidentemente, em relação à essência não há liberdade alguma. (01h39min:00)

            A visão ou região existencialista condena aquela liberdade que pressupõe uma essência. Esta essência funciona como uma marca que vai limitar o Homem a ser aquilo para qual é o seu fim, por exemplo, é próprio da visão essencialista quando esta, vê a mulher destinada para a maternidade e também quando vê a criança que, inocentemente, se vê comparada com tios, avós, e pais que já morreram ou não e, portanto tal criança ficará estigmatizada com a essência de seus antepassados, o que para os outros da família poderá ser como uma perpetuação dos entes queridos, diferentemente àquela criança, será como a essência de sua própria natureza que certamente limitará sua Liberdade. Também podemos comparar neste exemplo as crianças que possuem o mesmo nome de seus pais, caso dos juniores, filhos, netos, etc.

            Portanto, o conceito de Liberdade em Sartre é muito amplo, pois ele retrata a Liberdade a partir da nadificação do Homem: “Ser, para o Para-si, é nadificar o Em-si que ele é” [8]; mas não esqueçamos que o Homem existe e, porque ele existe, então, o Homem, é sempre o existir pelo que ele faz, isto é, o Homem existirá no Para-si sempre que estiver fazendo e interessante notar que, o Homem enquanto Homem é um eterno fazer. Este ato, fazer, o impele a realizar algo para depois perceber-se (pelo fazer) quem ele É. Este fazer não pressupõe nada antes, pois é uma busca pelo fazer-se, pelo tornar-se; enfim, aparecer a si mesmo: “[...] a nadifcação na forma do ‘reflexo-refletidor’. O homem é livre porque não é si mesmo, mas presença a si.” [9]. Sartre elabora a celebre conclusão: “Para-além dos móbeis e motivos de meu ato: estou condenado a ser livre.” [10].

            Esta amplitude de Sartre diante da Liberdade existencialista torna a Liberdade libertadora e fundamental, mas não numa condição de que resolva o problema do Homem, pelo contrário, ela vai cada vez mais abrir o Homem para novas possibilidades de Liberdade a fim de satisfazer sua intrínseca busca que tem pela natureza essencialista. Esta condenação que Sartre coloca diz respeito à Liberdade que sempre é colocada diante do Homem quando ele não sabe o que fazer, não sabe que respostas dar, pois não tem uma natureza que o determine. O Homem é dono de seu fazer e o faz pela Liberdade que tem que fazer. Assim esta Liberdade coloca ao Homem algumas ou até inúmeras escolhas às quais o Homem não sabe qual escolher; ele não tem natureza própria definida. A tristeza por não saber o que fazer diante da Liberdade que o opõe inúmeras saídas é algo aterrador ao Homem: surge sua Angústia: “[...] é na angústia que o homem toma consciência de sua liberdade [...]” [11]. É uma tristeza diferente da tristeza comum, é uma tristeza bem peculiar e desamparadora ao Homem que sabe apenas que existe, não tem essência e não sabe decidir tendo toda Liberdade para isto. Talvez Sartre não pudesse prever, quando em 1943 escreveu sobre a Angústia na obra O ser e o nada, que no final de seu século e muito mais agora no sec. XXI existiria uma enxurrada de textos de inúmeros autores, até de alguns que se tornaram best-sellers, que afirmam resolver o problema desta Angústia desamparadora no Homem seguindo alguns passos: livros de autoajuda são notáveis por agregar cada vez mais pessoas que não sabem o que fazer de suas vidas. Entretanto, se não podia prever um mercado consumidor para a solução da Angústia, ao menos Sartre conseguiu estabelecer uma reflexão muito importante para este estado de fuga da Angústia; “Na maior parte do tempo fugimos da angústia na má-fé” [12]. Sem dúvida alguma a Ma-fé, por Sartre, é o mais interessante subsídio para ser estudado em todas as Universidades sérias. À emancipação do Homem diante de seus problemas, então será de fundamental importância assumir como reflexão, se não todo pensamento sartriano, mas, pelo menos, o que diz sobre o conceito de Ma-fé: “[...] fujo para ignorar, mas não posso ignorar que fujo, e a fuga da angústia não passa de um modo de tomar consciência da angústia.” [13]. Um bom exemplo que Sartre faz sobre a Má-fé poderá ser encontrado quando relata o estudo do psiquiatra vienense Stekel, o qual em seu trabalho, A mulher frígida, constatou como núcleo da psicose feminina, a frigidez, a qual ocorre conscientemente. Sartre vai dizer:

[...] mulheres patologicamente frígidas se empenham em abstrair-se de antemão do prazer que temem: muitas, por exemplo, no ato sexual, desviam seus pensamentos para ocupações cotidianas, fazem contas domésticas. Como é possível falar aqui em inconsciente? Mas se a mulher frígida alheia sua consciência do prazer que experimenta, não faz isso cinicamente e de pleno acordo consigo mesma, mas para provar a si ser frígida. Estamos sem dúvida ante um fenômeno de má-fé [...] não mais estamos no terreno da psicanálise. [14]

            A Má-fé encontra-se dentro da Angústia, porque é ela que pode nadificar a própria Angústia, acabando com ela, isto é, fugindo dela para preencher aquele vazio do cogito- reflexivo, que vimos em análise anterior. Será pela própria Liberdade que o Homem obterá esta interessante negação do Nada e, portanto trará à luz de sua consciência a própria Má-fé:

O homem que fala parece sincero e respeitoso [...] A mulher não se dá conta do que deseja: é profundamente sensível ao desejo que inspira, mas o desejo nu e cru a humilharia lhe causaria horror. [...] Mas eis que lhe seguram a mão. O gesto de seu interlocutor ameaça mudar a situação provocando uma [liberdade a escolher] decisão imediata: abandonar a mão é consentir no flerte [...] retirá-la é romper com a harmonia turva e instável que constitui o charme do momento. [...] O que acontece então é conhecido: a jovem abandona a mão, mas não percebe que a abandona [...] realizou-se o divórcio entre corpo e alma: a mão repousa inerte entre as mãos cálidas de seu companheiro, nem aceitante, nem resistente – [a mão é apenas] uma coisa. [...] essa mulher está de má-fé. [15]

            O estudo sobre a Má-fé, por Sartre, é muito pertinente aos dias atuais, pois lida também com outros conceitos como por ex., a sinceridade e a instantaneidade da má-fé. Portanto, neste estudo, Sartre nos levará a certas conclusões, como a conclusão de que: “[...] a realidade humana, em seu ser mais imediato, [...] seja o que não é e não seja o que é” [16].
 

O ser-Para-si em ser-Para-outro: a liberdade existindo para outras liberdades[17].


            “[...] a partir do momento em que outra liberdade que não a minha surge frente a mim, começo a existir em uma nova dimensão de ser [...]” [18].

A minha liberdade vai até onde começa a liberdade do outro; será que esta velha frase que ouvimos sempre ser dita, a qual mesmo ocultando o termo limitar conceberia verdadeiramente a noção de liberdade entre mim e outro, ou contrariamente quer impor não liberdade, mas limitações? Ainda podemos questionar se esta, não seria uma frase que tenta, mas não consegue representar com banal simplificação um pseudo-entendimento de alguém que nunca conseguiu entender Sartre e sua nova dimensão de ser? Para podermos ingressar mais este questionamento à realidade atual, precisamos recorrer ao próprio Sartre para ver o que ele diz. Interessante notar que quando Sartre vai tratar a liberdade tendo como pano de fundo o Outro, então escreve ter encontrado um real limite à liberdade [19]. Como Sartre vai lidar com esta concepção-problema que vem à tona como um limite? Sartre encara este desafio não tomando atalhos e nem se esquivando e também nem tentando oferecer outras saídas que representem argumentações que o contradigam. Não: Sartre aborda este limite à liberdade através da própria argumentação existencialista que defende:

[...] deve-se entender o seguinte: o limite imposto não provém da ação dos outros. [...] O verdadeiro limite à minha liberdade está pura e simplesmente no próprio fato de que um Outro me capta como Outro-objeto [...] [20].

Portanto, o ser-Para-si existe objetivamente e é captado pelo Outro numa dimensão que se dá em mim, isto é, numa dimensão de ser-Para-outro. Ainda, segundo Sartre, referindo-se a este limite, então podemos supor que em relação a mim, sou o único que soberanamente posso limitar a liberdade em mim mesmo, visto que este é, em mim, um ato livre, contudo por causa do Outro, Sartre vai observar algo sobre esta limitação que se dará em novo nível, uma vez que, além do existir de mim há agora o existir do Outro: “[...] o Para-si assumindo seu ser-para-o-Outro no e pelo próprio ato que reconhece a existência do Outro” [21]. Logo, encontro meus limites na existência da liberdade do Outro.

Mas afinal, este Outro então deve ser “bonzinho”? Pois, se este traço de unidade[22] marcante entre mim e o Outro nos dá entender que existe uma dialética branda, amigável e apaziguadora entre o outro e eu, então podemos perceber que a relação entre o eu e o outro não será mais marcada pela liberdade, mas por uma tolerância. Tolerância não é liberdade; quando há tolerância, então há muito mais uma limitação da liberdade do que alguma de outras, dentre as muitas liberdades que passam a existir a partir da Liberdade fundamental de Sartre. Esta tolerância como limitação leva a perguntar, como ficará o movimento dialético da relação entre o eu e o outro quando ocorrerem sentimentos negativos como: medo, constrangimento, ira, decepção, etc.? Sartre quer preservar a liberdade do eu e do outro e sabe que esta preservação só pode ocorrer no eu tendo o Outro como subjetividade:

Embora disponha de uma infinidade de maneiras de assumir meu ser-Para-outro, simplesmente não posso assumi-lo; reencontramos aqui esta condenação à liberdade que definimos anteriormente como facticidade; não posso abster-me totalmente com relação àquilo que sou (para o Outro) – pois recusar não é abster-se, mas outro modo de assumir –, nem padecê-lo passivamente (o que, em certo sentido, dá no mesmo); no furor, na ira, no orgulho, na vergonha, na recusa nauseante ou na reivindicação jubilosa, é necessário que eu escolha ser o que sou.[23]
 

Conclusão


Sartre me foi apresentado como um pensador muito peculiar, filósofo, psicólogo, teatrólogo, escritor... Enfim, ainda a mim, parece uma personalidade misteriosa, pois coloca seu eu em mim. Muito embora, devo dizer, não é bom para o estudante de Filosofia adotar um pensamento que não seja o seu próprio pensamento como modelo filosófico, percebi em Sartre duas qualidades: primeira, a de uma amplitude maior do que esperava acerca do como o eu e o Outro ocorrem fenomenologicamente em mim e, segunda que seus escritos possibilitam uma melhor compreensão sobre minha vida vívida. Ao longo do estudo sobre Sartre surgiam em minha mente imagens como flashes de minha infância e adolescência, que hora me condenavam hora me absolviam; se isto foi bom ou mal para mim, então não sei, mas me senti uma pessoa muito melhor após estudar Sartre.

 

Referências Bibliográficas:


SARTRE, J.-P. Esboço para uma teoria das emoções. Tradução de Paulo Neves. Porto Alegre, RS: L&PM, 2009, 96 p.

SARTRE, J.-P. O ser e o nada - ensaio de Ontologia fenomenológica. Tradução de Paulo Perdigão. 20. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. 783 p.
 
e-referências:

BARROS FILHO, C. Natureza Humana: Mitologia Grega e Sartre. Espaço Ética, 2011. Disponivel em: . Acesso em: 21 maio 2013.

PLATÃO. Protágoras. Scribd, 2012. Disponivel em: . Acesso em: 20 maio 2013.
ROUSSEAU, J.-J. J.J.Rousseau_Origem_e_fundamento_da_desigualdade_entre_os_homens.pdf. Ebookbrowse, 2012. Disponivel em: . Acesso em: 10 maio 2013.



[1]  (PLATÃO, 2012, 320d – 321c, p.18-19)
[2]  (ROUSSEAU, 2012, p. 18)
[3]  (SARTRE, 2009, p. 15)
[4]  Persuadi-me por considerar o termo tecnologia em razão de que, embora vivamos ainda algumas circunstâncias escravagistas, devemos ter em consideração que a sociedade moderna, no final das contas, está se desenvolvendo tecnologicamente, muito bem obrigado... Este desenvolvimento se dá diametralmente em oposição ao movimento escravagista (em seu sentido amplo). Este Homem cada vez mais livre, também pode configurar o avanço tecnológico que ele próprio foi obtendo ao longo do tempo e principalmente no século XX. Ora, afirmar que o Homem desenvolveu tecnologia é o mesmo que afirmar que o Homem teve emancipações libertárias na sociedade, como, por exemplo, o reconhecimento dos direitos da mulher.
[5]  (SARTRE, 2011, p. 91)
[6]  (Ibidem, p. 543)
[7]  (Ibidem, p. 91)
[8]  (SARTRE, 2011, p. 543)
[9]  (Ibidem, p. 545)
[10] (Ibidem, p. 543)
[11] (Ibidem, p. 72)
[12]  (SARTRE, p. 681)
[13]  (Ibidem, p. 89)
[14]  (Ibidem, p. 100)
[15]  (Ibidem, p. 101-102)
[16]  (SARTRE, 2011, p. 115)
[17]  (Ibidem, p. 644)
[18]  (Ibidem, p. 642)
[19]  (Ibidem, p. 643)
[20]  (Ibidem, idem.)
[21]  (SARTRE, 2011, p. 648)
[22]  (Ibidem, p. 645)
[23]  (Ibidem, p. 648)