quarta-feira, 17 de agosto de 2016

OUROS e PRATAS, televisivamente bronzeados

Nesta Rio-2016, nota ZERO, para a organização esportiva do COB - Comitê Olímpico Brasileiro. O COB ainda pensa numa colocação entre os 10 primeiros(isto é, 10°) demonstrando basear-se no esmo e no acaso.

O grande salvador da pátria esportiva nacional de um fiasco na Rio-2016, parece ser mesmo as Forças Armadas, que por seu foco e por seus bravos ainda mantêm o vigor de colocações olímpicas como a de rankings em edições anteriores. Esta não é  nenhuma defesa ideológica ou política, apenas constatação real de vitrine esportiva, sobre a qual a pífia cartolagem brasileira poderia tentar espelhar, sobretudo à nações como, pelo menos Itália e Alemanha, quem dera EUA...

Na próxima segunda-feira, seguiremos o "day after" voltando-nos à velha rotina de nossa rebuscada política nacional e enquanto isso, passivos, continuaremos esperando havelanges ou pelés no torpor de um cotidiano oprimido pela própria ignorância.

Sem dúvida alguma nesta Rio-2016 o Brasil assumiu cordeirosamente a atitude que o Mundo queria ver; a de sempre Plantador de Árvores, pobre e escarnecido, enquanto imperialistas às destroem em favor de seu ritmo econômico e, ainda mais, debutam aparências douradas em Jogos aos quais representem apenas realidade, mas nunca representaram a Verdade.

Os Jogos da Rio-2016 ainda não acabaram. Quem sabe esta reflexão esteja errada, quem sabe Coubertin e antigos Gregos ainda se valham por ideais que superem qualquer reflexão. Quem sabe seus protagonistas - os atletas - dependam menos de suas imagens satelicamente transmitidas e continue cada vez mais, corajosa e silenciosamente, fazer-se dependerem a nós, míseros mortais, como chama que nos ilumine para um mundo melhor e mais humano.

por  Armando Poli Junior